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O Viajante

Eu sempre viajei o mundo inteiro. Conheci países, cidades, vilarejos, pessoas, costumes e culturas diferentes durante esses anos nessa vida nômade. E não me arrependo. Mas de vez em quando acontece algo que me coloca em perigo. E claro, que o medo de morrer em certas ocasiões, é inevitável. Se estou contando isso, é porque sobrevivi, obviamente. Enfim, não vamos prolongar mais detalhes irrelevantes. Tudo começou no ano de 1953. Eu estava viajando pelas regiões inóspitas do leste da Ucrânia, ainda devastada devida a Segunda Guerra Mundial, mas como vivi pelo mundo, aprendi a passar despercebido pelas densas florestas daquelas bandas. Poucos dias depois de uma curta viagem por estas mesmas florestas, debandei em um riacho. Tive dificuldade para atravessá-lo, mas consegui pegando carona na córcova de um cavalo que resolvera atravessar tal riacho, e depois de uma longa caminhada, vi de longe, entre um vale profundo, um vilarejo de poucas moradias, feitas todas de madeira. Seus habitantes,